segunda-feira, 27 de novembro de 2017

mitose e meiose

divisão celular é o processo no qual as células de um organismo passam ao longo de toda a sua vida, da origem embrionária, até o último segundo de vida. Existem dois tipos de divisão celular, a mitose e meiose.
 
 

MITOSE

mitose é o tipo de divisão celular que ocorre desde a formação do embrião, até a morte do organismo, originando duas células filhas idênticas à célula mãe. À partir da fecundação (óvulo e espermatozoide) nunca mais nossas células param de realizar mitoses. A importância da mitose é que ela proporciona o crescimento e desenvolvimento de nosso organismo, e também atua repondo as células perdidas. As células sanguíneas (hemáceas ou eritrócitos) são respostas a cada 90-120 dias, graças à divisão celular do tipo mitose.
 
A mitose se inicia à partir de uma célula 2n, também chamada de célula diplóide. Ou seja, ela se inicia à partir de uma célula que possui o número total de cromossomos da espécie, no nosso caso, possuímos 46 cromossomos (23 herdados do pai e 23 da mãe). Em seguida, ocorre o período da intérfase, que antecede a divisão celular propriamente dita, período este em que o material genético é duplicado.
 
O processo de mitose é contínuo, porém, para podermos entender melhor, dividimos este processo em:
 
 
  1. Prófase
  2. Metáfase
  3. Anáfase
  4. Telófase
Basicamente, na prófase inicia a “desorganização” do material genético, onde a cromatina começa a se espiralizar, transformando-se em um cromossomo (com duas cromátides-irmãs). Em seguida, o nucléolo desaparece, a carioteca se rompe, e os centríolos migram para os pólos da célula.
Veja abaixo como ocorrem todas as etapas da mitose:
 
Clique para ampliar. Fonte: Uol Educação.
 
DA METÁFASE À TELÓFASE
Após a prófase, temos as outras fases da mitose. Na Metáfase ocorre a espiralização máxima e os cromossomos passam a ficar no centro da célula, no chamado plano equatorial, presos às fibras do fuso. Na Anáfase, de acordo com o encurtamento das fibras do fuso, as cromátides-irmãs migram para pólos opostos da célula. Por fim, na Telófase, as células-filhas 2n (diplóides) são formadas, idênticas à célula-mãe, que deu origem ao processo. Nessa fase, termina a divisão do núcleo (cariocinese) e inicia a distribuição equivalente do citoplasma (citocinese). Por fim, nessa etapa os cromossomos desespiralizam, a carioteca e o nucléolo se fazem presente.
 

MEIOSE

A meiose ocorre no processo de produção de gametas ou células sexuais (espermatozoide e óvulo), que são haplóides ou n (possui metade do número de cromossomos do indivíduo). No homem, os espermatozoides são produzidos à medida em que são “usados”, pois, durante a ejaculação, cerca de 300 milhões de células são eliminadas. Nas mulheres, os óvulos já estão formados em seu ovário desde o seu nascimento. São cerca de 400 mil, mas, cerca de 1 óvulo é liberado por mês.
 
A meiose também é dividida em etapas, porém, essa divisão é dupla: na primeira divisão, ocorrem a prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Na segunda, a prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.
 
À grosso modo, o que difere principalmente a meiose da mitose, além desta ser responsável pela produção de células haplóides, é o fato de que a Prófase I existem subfases:
 
  1. leptóteno
  2. zigóteno
  3. paquíteno
  4. diplóteno
  5. diacinese
Essas subfases são extremamente importantes, porque favorecem a variabilidade genética dentre os indivíduos de uma espécie, processo este chamado de crossing-over. Além disso, devemos destacar a sua principal importância, que é a redução no número de cromossomos de uma célula, possibilitando a perpetuação da espécie por meio da combinação do material genético do pai e da mãe.
 

diploide/haploide e cariotio/genoma

Cromossomos Homólogos
O corpo humano possui no total 46 cromossomos pareados, contudo 2 destes cromossomos são os chamados “sexuais”, o que irá decidir o sexo durante a formação do feto, enquanto que os outros 44 são os autossomos, isto é, que não estão ligados ao fator sexual. Portanto temos então 23 pares, sendo 22 de autossomos e 1 de sexuais. Os cromossomos homólogos são aqueles que representam cada um destes  pares.

Células diploides e haploides
As células que estão aos pares, as que possuem os cromossomos homólogos são chamadas diploides, por isto a representação “2n”, já as células contendo apenas 1 destes representantes são chamadas haploides, ou simplesmente “n”.

Cariótipo e genoma
O cariótipo é um conjunto de características do cromossomo de um ser. Essas características são invariáveis.

O genoma é o grupo essencial de cromossomos presentes no gameta. 

tipos de cromossomos

Tipos de cromossomos:
·         Cromossomo Telocêntrico: O centrômero encontra-se na extremidade do cromossomo, em sua região terminal, fazendo com que se pareça uma espécie de pinça.
·         Cromossomo Acrocêntrico: Aqui o centrômero localiza-se próximo a uma das extremidades do cromossomo, mas não totalmente nela. Este efeito faz com que um braço seja bem maior que o outro.
·         Cromossomo Submetacêntrico: Neste caso o centrômero está apenas um pouco afastado do meio do cromossomo.
·         Cromossomo Metacêntrico: Nos metacêntricos o centrômero está localizado bem no meio do cromossomo, como o próprio nome sugere em sua metade, deixando-o num formato exato de X.

Veja abaixo uma imagem para esclarecer os conceitos.

celula procarionte e eucarionte

Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas).

Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.

 

Células Eucariontes

As células eucariontes ou eucarióticas, também chamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
É altamente provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.

estrutura do nucleo

Estrutura do núcleo
Envoltório nuclear (carioteca)

A carioteca é uma membrana que envolve o conteúdo nuclear da célula. Logo, ela é quem faz a separação entre o citoplasma e o núcleo.

Nucléolos

Os nucléolos são corpos esponjosos, de formato esférico, presentes no interior do núcleo celular. São formados por proteínas (RNA e DNA). Nos nucléolos são formados os ribossomos, que atuam no processo de síntese de proteínas.

Cromatinas

A cromatina é o material genético presente no núcleo. As cromatinas são compostas por moléculas de DNA em associação com determinadas proteínas.

Cariolinfa

Também chamada de suco nuclear, é composta por água e proteínas. A cariolinfa é uma massa incolor e preenche o espaço interno do núcleo celular.


experiencia de balbiani

Experiência de Balbiani
Realizada pela primeira vez por Balbiani, é uma experiência que permite avaliar o quanto o núcleo da célula é importante para sua manutenção. Uma ameba é seccionada em duas partes, uma com núcleo e outra sem ele. O pedaço nucleado vive normalmente após a divisão, enquanto o anucleado morre 20 dias depois. Se pouco tempo depois o pedaço anucleado recebe o núcleo de outra ameba, ele passa a se alimentar novamente, se locomover e se reproduzir.









centriolos e peroxissomos

Os centríolos
Os centríolos são organelas fibrilares constituídas por 27 túbulos de natureza proteica, organizados em nove grupos de três. Em geral, a célula apresenta um par de centríolos dispostos perpendicularmente um em relação ao outro. Ao conjunto dá- se o nome de diplossomo.
Os centríolos não aparecem nas células de plantas em geral. Nas células animais relacionam-se com o processo de divisão celular, conforme veremos adiante. Os centríolos também estão relacionados com a formação e coordenação do movimento dos cílios e dos flagelos.
 
Os peroxissomos
Os peroxissomos são pequenas organelas repletas de enzimas diversas, como a catalase. Essa enzima é capaz de decompor o peróxido de hidrogênio (H2O2, mais conhecidos como água oxigenada) em água comum e gás oxigênio, conforme mostra a seguinte equação:
2 H2O2 (agua oxigenada)­­____catalase___ 2  H2O + O2
A importância dessa decomposição torna- se evidente principalmente pelo fato de que a água oxigenada é bastante tóxica para uma célula, sendo, porem, normalmente produzidas em seu interior, aparecendo como um subproduto de diversas reações celulares.


vacuolo

As estruturas da célula (parte III)
Os vacúolos
Os vacúolos são estruturas saculiformes encontradas em diversos tipos de células. Nas células vegetais adultas, o vacúolo de suco celular é geralmente único, volumoso e ocupa uma posição central, deslocando o núcleo para uma parte mais periférica da célula.


Os vacúolos de suco celular são delimitados externamente por uma membrana lipoproteica denominada tonoplastos.  Em seu interior encontra- se o suco vacuolar, solução aquosa que pode conter açucares, óleos, sais, pigmentos e outras substancias; nas células vegetais, esses vacúolos têm fundamentalmente a função de promover armazenamento de substancias diverso e participar de regulação osmótica.
Além dos vacúolos de suco celular, podem ser encontrados outros tipos de vacúolos nos seres vivos. É o caso dos vacúolos digestórios, relacionados com a digestão intracelular, e dos grandes vacúolos que armazenam gordura em nossas células adiposas, sob a pele.

Exemplo interessante dessas organelas são os vacúolos pulsáteis ou contrateis, verificados entre os protozoários de água doce, como certas amebas e paramécios.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Estrutura das celulas


A estrutura da célula Os Plastos: Os Plastos são organelas citoplasmáticas verificadas em células vegetais ou de certos microrganismos. Os principais tipos de Plastos são os leucoplastos e os cloroplastos.

Leucoplastos: São Plastos incolores, desprovidas de pigmentos, que se caracterizam por acumular substâncias nutritivas. Os leucoplastos que acumulam o amido, por exemplo, são comuns em órgãos de reserva das plantas, como a batata, a mandioca, etc. 
Resultado de imagem para Leucoplastos

Cloroplastos: São plastos verdes, responsáveis pela realização da fotossíntese. Essas organelas possuem vários tipos de pigmentos, entre os quais se destacam as clorofilas, que têm a função de absorver a energia luminosa. 
Resultado de imagem para cloroplasto

O quadro a seguir mostra os dois tipos de clorofila mais comuns nos vegetais em geral:
Tipos - Coloração - Fórmula 
Clorofila A ou (alfa) -  Verde azulada - C55H72O5N4Mg  
Clorofila B ou (beta) - Verde-amarelada - C55H70O6N4Mg
Numa planta, os cloroplastos ocorrem, preferencialmente, nas células
Vistos ao microscópio eletrônico, o cloroplasto revela a presença de uma membrana externa dupla, que envolve uma matriz incolor, basicamente proteica, denominada estroma. No estroma existem ácidos nucleicos (DNA a RNA) e ribossomos. Isso, logicamente, sugere a presença de um sistema genético próprio dos cloroplastos, o que lhes confere uma autonomia relativa dentro da célula.
Mergulhadas no estroma existem as lamelas lipoproteicas, placas achatadas que se formam da membrana envolvente.  As lamelas, por sua vez, organizam uma série de discos denominados tilacoides.
Os pigmentos relacionados com a fotossíntese acham-se depositados sobre os tilacoides. Estes se apresentam com uma disposição que lembra uma “pilha de moedas”, onde a “pilha” é denominada granum e cada “moeda” é um tilacóides. O conjunto de granum, palavra latina que significa grão, é denominado grana.fotossintetizantes.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Mitocôndrias: Estrutura, Função e Importância

Mitocôndrias: Estrutura, Função e Importância
As mitocôndrias são organelas complexas presentes nas células eucarióticas e tem como função produzir a maior parte da energia das células, através do processo chamado de respiração celular.
Possuem duas membranas lipoproteicas: uma externa e uma interna com inúmeras dobras, além de moléculas de DNA, enzimas e ribossomos e têm capacidade de autoduplicação.
O tamanho, a forma, a quantidade e a distribuição dessas organelas varia de uma célula para outra. Em uma célula humana, por exemplo, pode existir entre 3000 e 5000 mitocôndrias aproximadamente.

Estrutura Mitocondrial

Mitocôndrias: Estrutura, Função e ImportânciaEstrutura da Mitocôndria
A dupla membrana é assim organizada: a membrana externa é semelhante a de outras organelas, lisa e composta de lipídeos e proteínas chamadas de porinas, que controlam a entrada de moléculas, permitindo a passagem de algumas relativamente grandes. A membrana interna é menos permeável e apresenta numerosas dobras, chamadas de cristas mitocondriais.
As cristas mitocondriais se projetam para um espaço central chamado matriz mitocondrial, que é preenchida por uma substância viscosa onde estão enzimas respiratórias que participam do processo de produção de energia.
Na matriz são encontradas os ribossomos, que produzem proteínas necessárias à organela. Eles são diferentes daqueles encontrados no citoplasma celular e mais parecidos com o das bactérias. Outra característica comum a bactérias e mitocôndrias são as moléculas circulares de DNA.

Respiração Celular

A respiração celular é um processo de oxidação de moléculas orgânicas, tais como ácidos graxos e glicídeos, em especial a glicose, que é a principal fonte de energia utilizada pelos organismos heterotróficos.
A glicose é proveniente da alimentação (sendo produzida pelos organismos autotróficos através da fotossíntese) e convertida em gás carbônico e água, produzindo moléculas de ATP (adenosina trifosfato), as quais são usadas em diversas atividades celulares. Esse processo de produção de energia é muito eficiente, pois são produzidas cerca de 30 moléculas de ATP (por cada molécula de glicose), cuja capacidade de armazenar energia é maior do que qualquer motor construído pelo ser humano.A degradação da glicose envolve diversas moléculas, enzimas e íons e acontece em 3 etapas: Glicólise, Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa. As duas últimas fases são as que mais produzem energia e ocorrem na mitocôndria, enquanto a glicólise acontece no citosol.
A equação química geral do processo é representada da seguinte forma:
C6H12O6 + 6O2 + 30ADP + 30Pi → 6CO2 + 6H2O + 30ATP

domingo, 27 de agosto de 2017

membrana plasmatica

Membrana celular
(ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou plasmalema)

Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula.

Constituição química da membrana plasmática
Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoproteica.


A organização molecular da membrana plasmática
Uma vez identificados os fosfolipídios e as proteínas como os principais componentes moleculares da membrana, os cientistas passaram a investigar como estas substâncias estavam organizadas.

O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido. 
Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas têm diversas funções. As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.


historia da citologia

História da citologia

Introdução

A Citologia é uma das áreas da Biologia que mais tempo demorou para se desenvolver. Isto ocorreu, pois as células não são visíveis a olho nu, sendo assim, esta ciência dependia do desenvolvimento de um instrumento capaz de aumentar e possibilitar a visualização das células. Embora o microscópio tenha sido inventado no final do século XVI, foi somente na segunda metade do século XVII que teve início as pesquisas e descobertas na área de Biologia Celular.

História da Citologia

- O pioneiro nas pesquisas com células foi o cientista inglês Robert Hooke. Foi ele quem, em 1665, fez a primeira observação de uma célula ao examinar um pedaço de cortiça em seu microscópio. Foi ele ainda quem utilizou pela primeira vez o termo “célula” para fazer referência aos espaços que havia observado na cortiça.

- No século XIX, a Citologia apresentou grandes avanços e descobertas, com o aprimoramento dos microscópios. Em 1838, o botânico alemão Matthias Schleiden, considerado o fundador da Teoria Celular, conseguiu comprovar a existência de células em plantas.

- Já em 1839, o fisiologista alemão Theodor Schwann, considerado o pai da Histologia Moderna, conseguiu mostrar que os seres humanos também possuíam células.

- Em 1858, ocorreu mais um grande avanço na Biologia Celular. O médico patologista alemão Rudolf Ludwig Karl Virchow chegou a conclusão de que as células dão origem a outras células.

Curiosidades:

- Hooke usou o termo célula, pois os espaços que havia observado na cortiça pareciam os quartos dos sacerdotes (celdas).

- Os microscópios eletrônicos são os mais avançados e potentes, conseguindo ampliar uma célula em até 100 mil vezes.

ciclo do carbono

Ciclo do Carbono

 As plantas realizam fotossíntese retirando o carbono do CO2 do ambiente para formatação de matéria orgânica. Esta última é oxidada pelo processo de respiração celular, que resulta em liberação de CO2 para o ambiente. A decomposição e queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) também libera CO2 no ambiente. Além disso, o aumento no teor de CO2 atmosférico causa o agravamento do "efeito estufa" que pode acarretar o descongelamento de geleiras e das calotas polares com conseqüente aumento do nível do mar e inundação das cidades litorâneas.     

ciclo do oxigenio

Ciclo do Oxigênio

O ciclo do oxigênio se encontra intimamente ligado com o ciclo do carbono, uma vez que o fluxo de ambos está associado aos mesmos fenômenos: fotossíntese e respiração. Os processos de fotossíntese liberam oxigênio para a atmosfera, enquanto os processos de respiração e combustão o consomem. Parte do O2 da estratosfera é transformado pela ação de raios ultravioletas em ozônio (O3). Este forma uma camada que funciona como um filtro, evitando a penetração de 80% dos raios ultravioletas. A liberação constante de clorofluorcarbonos (CFC) leva a destruição da camada de ozônio. 

ciclo da agua

Ciclo da Água

A água apresenta dois ciclos:

Ciclo curto ou pequeno: é aquele que ocorre pela lenta evaporação da água dos mares, rios, lagos e lagos, formando nuvens. Estas se condensam, voltando a superfície na forma de chuva ou neve; 
Ciclo longo: É aquele em que a água passa pelo corpo dos seres vivos antes de voltar ao ambiente. A água é retirada do solo através das raízes das plantas sendo utilizada para a fotossíntese ou passada para outros animais através da cadeia alimentar. A água volta a atmosfera através da respiração, transpiração, fezes e urina. 

ciclo do nitrogenio

Ciclo do Nitrogênio

 O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na composição dos sistemas vivos. Ele está envolvido com a coordenação e controle das atividades metabólicas. Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a grande maioria dos organismos é incapaz de utilizá-los, pois este se encontra na forma gasosa(N²) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagi com outros elementos.
Os consumidores conseguem o nitrogênio de forma direta ou indireta através dos produtores. Eles aproveitam o nitrogênio que se encontra na forma de aminoácidos. Produtores introduzem nitrogênio na cadeia alimentar, através do aproveitamento de formas inorgânicas encontradas no meio, principalmente nitratos (NO³) e amônia (NH³+). O ciclo do nitrogênio pode ser dividido em algumas etapas:


  • Fixação: Consiste na transformação do nitrogênio gasoso em substâncias aproveitáveis pelos seres vivos (amônia e nitrato). Os organismo responsáveis pela fixação são as bactérias, retiram o nitrogênio dor ar fazendo com que este reaja com o nitrogênio para formar amônia.
  • Amonificação: Parte da amônia presente no solo, é originada pelo processo de fixação. A outra é proveniente do processo de decomposição das proteínas e outros resíduos nitrogenados, contidos na matéria orgânica morta e nas excretas. Decomposição ou amonificação é realizada por bactérias e fungos.
  • Nitrificação: É o nome dado ao processo de convecção da amônia em nitratos.
  • Desnitrificação: As bactérias desnitrificantes (como, por exemplo, a pseudomonas denitrificans), são capazes de converte os nitratos em nitrogênio molecular, que volta a atmosfera fechando o ciclo.
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segunda-feira, 17 de julho de 2017

explicação de ácidos nucleicos


Ácidos nucleicos

Ácidos Nucleicos 

O Nucleotídeo possui moléculas de fosfato, açúcar (pentose) e base nitrogenada. O fosfato faz a ligação entre as pentoses da mesma cadeia. Veja na imagem:aula_06_img01.jpg
O açúcar possui cinco carbonos, sendo uma pentose, pode ser uma desoxirribose em DNA, ou ribose em RNA.
As bases nitrogenadas podem ser púricas, com dois anéis: adenina (A) e guanina (G); ou as bases nitrogenadas podem ser pirimídicas, com um anel: citosina (C), timina (T) e uracila (U).

Bases A, G, e C

As bases A, G, C aparecem em ambos os ácidos nucleicos. No entanto a base exclusiva de DNA é T, e a exclusiva de RNA é U. O pareamento das bases ocorre sempre A = T no DNA, A = U no RNA, e C G em ambos.

DNA – Ácido Desoxirribonucleico:

O DNA Apresenta sequência de nucleotídeos formados pela desoxirribose, como açúcar, por isso, levando o nome de ácido desoxirribonucleico (ADN).
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O Ácido Desoxirribonucleico (DNA – veja imagem acima) Encontra-se em maior quantidade no núcleo da célula. Pode aparecer na forma de cromossomos, que possuem os genes. Genes são segmentos de DNA que codificam proteínas. Existem organelas citoplasmáticas que possuem DNA, por exemplo, mitocôndria.
O DNA tem função de controlar todo o funcionamento da célula e transmissão da informação genética. O modelo da estrutura do DNA é formados por duas cadeias (fitas ou hélices) helicoidais, formando um espiral. Esse modelo de estrutura foi descrito por James Watson e Francis Crick em 1953, baseado em micrografias tiradas do DNA mostrando um X.
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A estrutura de dupla hélice é estabilizada pelas pontes de hidrogênio entre A = T e C G. A molécula de DNA pode se autoduplicar com a participação da enzima DNA polimerase. Esse processo de replicação, ou autoduplicação, é semiconservativo, pois o DNA formado possui uma fita do original e uma fita nova. Veja na imagem.
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RNA – Ácido Ribonucleico. Veja os 3 tipos de RNA.

O ácido Ribonucleico é formado por nucleotídeos contendo ribose, como açúcar, por isso o nome ácido ribonucleico (ARN). Apresenta uma fita simples, única. É encontrado principalmente no citoplasma, e sua quantidade é variável entre as células, dependendo da atividade. São produzidos no núcleo através da transcrição pela enzima RNA polimerase, a partir do DNA. Existem três tipos de RNA: MensageiroTransportador e Ribossômico.
1) RNA mensageiro – É responsável por carregar a informação genética do DNA, restrito ao núcleo, até o citoplasma. No citoplasma a fita de RNAm será lida por ribossomos para a síntese de proteínas. A sequência de três bases nitrogenadas é chamada de trinca. Cada trinca de bases forma um códon.
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2) RNA transportador – Sua função é transportar os aminoácidos para formação das proteínas. Possuem uma trinca de bases chamada anticódon. O códon faz pareia com o anticódon que tem correspondência a um aminoácido específico. Veja a imagem.
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3) RNA ribossômico – Associam-se a proteínas formando a estrutura do ribossomo. O ribossomo é uma organela citoplasmática que faz a leitura do RNA mensageiro, organizando a formação da proteína com a liberação dos aminoácidos pelos RNAs transportadores.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

quarta-feira, 10 de maio de 2017

As vitaminas

As vitaminas
As vitaminas são moléculas orgânicas necessárias em pequena quantidade para o funcionamento adequado do organismo. Elas funcionam, principalmente, como catalisadoras de reações químicas dentro do nosso corpo, ou seja, atuam aumentando a velocidade de uma reação.
Na falta dessas substâncias, nosso organismo pode não conseguir realizar atividades essenciais efetivamente, havendo, assim, problemas graves de saúde. Para evitar o problema, é fundamental uma dieta saudável, que inclua, entre outros alimentos, vegetais, carnes, ovos e grãos. À carência de vitaminas dá-se o nome de hipovitaminose ou avitaminose.

Classificação das vitaminas
As vitaminas podem ser classificadas em dois grandes grupos: hidrossolúveis e lipossolúveis. As vitaminas hidrossolúveis são aquelas que são solúveis em água. Elas são armazenadas em pouca quantidade e, por isso, é necessário ingeri-las diariamente. As vitaminas lipossolúveis, por sua vez, são aquelas solúveis em lipídios (gorduras). Elas, diferentemente das hidrossolúveis, são armazenadas por mais tempo, não necessitando, portanto, de ingestão diária.
Veja a seguir as principais vitaminas:

Vitaminas hidrossolúveis
  • Vitaminas do complexo B (complexo formado por oito vitaminas): Essas vitaminas destacam-se pelo seu papel no fornecimento de energia para o corpo, por ajudarem no funcionamento do sistema nervoso e na manutenção do tônus muscular no sistema digestório. Podem ser encontradas em cereais, ovos, carnes, hortaliças e frutas.
  • Vitamina C (ácido ascórbico): Vitamina relacionada com a manutenção dos capilares, formação do colágeno, produção de hemácias, formação de ossos e dentes e absorção de ferro. Podemos encontrar essa vitamina em frutas cítricas, como limão e laranja, no brócolis, tomate, couve, entre outros.
Vitaminas lipossolúveis
  • Vitamina A (retinol): Essa vitamina atua principalmente na nossa visão, manutenção da pele e imunidade. Pode ser encontrada em alimentos como fígado, ovos, leite, vegetais folhosos verde-escuros e vegetais amarelo-alaranjados. (Leia também: A deficiência de vitamina A e a xeroftalmia)
  • Vitamina D (calciferol): Relaciona-se principalmente com o metabolismo dos ossos, sendo responsável por evitar o raquitismo. Essa vitamina pode ser encontrada em óleo de fígado de peixe, gema de ovo e manteiga. Podemos ainda produzir essa vitamina em nosso corpo quando realizada a devida exposição ao sol.
  • Vitamina E (tocoferol): Essa vitamina apresenta uma importante ação antioxidante. Pode ser encontrada em óleo de milho, gérmen de trigo, grãos e laticínios.
  • Vitamina K (filoquinona): Essa vitamina relaciona-se, principalmente, com a coagulação do sangue. É encontrada principalmente em vegetais folhosos e legumes.
Observação As vitaminas são substâncias que podem ser facilmente destruídas em virtude do calor e da exposição ao oxigênio. A vitamina C, por exemplo, pode ser perdida facilmente se armazenarmos um alimento de maneira inadequada ou o aquecermos exageradamente. Assim sendo, muitos alimentos, como verduras, legumes e frutas, devem ser consumidos preferencialmente crus e serem cortados apenas no momento da ingestão.